segunda-feira, 11 de junho de 2007

SABER VIVER - O amor do jovem rico

E pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual ajoelhou-se diante dele, e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? - Evangelho Segundo Marcos 10:17

Sempre que leio esta história bíblica, fico deveras impressionado com a atitude desse jovem. Era novo e rico. Conhecia a Jesus e reconhecia-O como bom e como Mestre. Em resposta, Jesus disse-lhe que ninguém é bom, senão Deus. Mas este jovem, provavelmente, reconhecia a divindade de Jesus, ao ajoelhar-se aos seus pés, em atitude de reverência e adoração.

De facto, Jesus ficou impressionado com a sua postura e diligência. O jovem foi irrepreensível na abordagem a Jesus, como também no cumprimento da Lei de Moisés que obrigava os judeus a seguir rigorosamente os 10 Mandamentos.

Mas toda esta imagem "religiosamente correcta" deste jovem, esvaiu-se quando no derradeiro teste que lhe daria acesso a vida eterna, Jesus disse: "Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro nos céus" (v.21)
Em resposta, o jovem virou as costas a Jesus, retirou-se triste, "porque possuia muitas riquezas" (v.22)

A grande questão que se coloca é esta: Por que Jesus sugeriu ao jovem que se desprendesse dos seus bens materias, legitimamente adquiridos?
Parece claro, lendo as palavras de Jesus ao comentar este episódio com os seus discípulos (v.29,30), que a razão era a confiança. Era um teste de confiança! Jesus queria perceber até que ponto aquele jovem confiava verdadeiramente nEle.

No final, disse Jesus aos seus discípulos: "Ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, que não receba cem vezes tanto, neste tempo (...) e no século futuro, a vida eterna".

Tudo o que ele daria ao pobres, receberia de volta a multiplicar por cem. É espantoso o que Deus dá àqueles que depositam a sua confiança nEle.

1 comentário:

Unknown disse...

Parabéns querido irmão por essa reflexão edificadora