sexta-feira, 27 de julho de 2007

SABER VIVER - A Lição dos Gafanhotos.

Os gafanhotos não têm rei; e contudo todos saem, e em bandos se repartem. - Provérbios de Salomão 30:27

Nesta série de lições de vida que nos são dados pelas formigas, gerbos e hoje pelos gafanhotos, há um ponto em comum: são um povo. Este aspecto da unidade e identidade, é fundamental para o sucesso quando se trabalha em grupo.

Ora bem, a lição de hoje é-nos fornecida pelos gafanhotos. As formigas, ensinaram-nos a prudência. Os gerbos, a sabedoria.

Os gafanhotos, ensinam-nos sobre o sucesso através da organização. Notem que eles não têm rei, ou seja, não têm comandando ou alguém hierarquicamente superior que lhes dirige. Contudo, se dividem em bandos e se repartem.

Esta lição é de extraordinária beleza. Os humanos, muitas vezes, só conseguem organizar-se e funcionar com liderança e com comando. Não é por si só um problema. Todavia, é possível, tal como acontece com os gafanhotos, funcionar com eficácia e eficiência mesmo sem dependermos de uma liderança única. Isto revela que podemos organizar-nos, dependendo e confiando uns nos outros. Que grande lição!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

SABER VIVER - A Lição dos Gerbos.

Os gerbos são um povo débil; e contudo, põem a casa na rocha. - Provérbios de Salomão 30:26

Na reflexão anterior, falamos acerca do exemplo das formigas. Vimos que elas ensinam-nos a ser prudentes, trabalhando no verão para que haja mantimento durante o resto do ano.

Hoje, vamos aprender com os gerbos (coelhos). Tal como as formigas, os coelhos são também um povo fráco e débil. Mas na sua fraqueza, encontram a força capaz de construir o seu habitat na rocha, no lugar mais seguro para viverem.

A lição de vida dos coelhos, é de que a sabedoria e a inteligência superam a força e a fragilidade física. Quantas vezes, diante das nossas fragilidades físicas ou outras, nos deixamos abater e vencer quando possuímos um "arsenal" poderoso para vencer que é a sabedoria e a inteligência?

Os gerbos são um povo débil, mas apesar disso são capazes de construir na rocha a sua habitação.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

SABER VIVER - A Lição das Formigas.

As formigas não são um povo forte; todavia no verão preparam a sua comida. - Provérbios de Salomão 30:25

É curioso que neste provérbio as formigas são-nos apresentadas como um povo. De facto, a primeira grande virtude do sistema orgânico das formigas, é saberem viver como um povo. Isto significa que elas se conhecem, se organizam, preservam e vivem de acordo com os seus "valores".

Mas como sabemos, as formigas são, no entanto, apesar desta organização, uma comunidade fraca (vulneráveis pelo tamanho e pelos lugares por onde circulam). Além disso, são seres indesejáveis pelo homem. Ninguém gosta de ter formigas em casa.

Mas a lição que nos é fornecida neste provérbio, é de que elas são prudente.

1. Prudentes, porque sabem antecipar os problemas. Sabem que a comida não está disponível o tempo todo durante o ano. Por isso, ajuntam no verão.

2. São prudentes, porque trabalham quando a maioria folga. No verão, devido ao imenso calor e à propensão para o ócio de grande parte dos animais, mas também devido às vantagens climatéricas; as formigas aproveitam este período para se abastecerem e fazer as suas reservas.

3. São prudentes, porque esta época oferece provavelmente mais alimentos.

Assim, temos nas formigas um grande exemplo de trabalho, organização e prudência. Saibamos, pois, olhar para os bons exemplos e aprender.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

SABER VIVER - Viver Agora ou Para Sempre?

Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. - 1 Corintios 15:19

Hoje, os telejornais abriram as notícios com o fatídico vôo para São Paulo (Brasil). Morreram os 180 passageiros que iam a bordo, alguns transeuntes que iam na rua e outros trabalhadores da gare do aeroporto de S. Paulo. Nem os que iam no avião, nem os que andavam na rua, ou mesmo os que trabalhavam na gare haviam imaginado que este seria o seu último dia de vida. Mas, de facto, foi!

Neste curto versículo, tanto quanto por vezes é curta a vida e o momento em que ela termina, o apóstolo Paulo adverte-nos contra o perigo de uma fé centrada apenas na vida e não também na morte. Ele lembra-nos que a vida passa, e muitas vezes passa sem avisar. Por isso, há que tomar providencias:

1. Esperar em Cristo. A fé em Deus e na salvação oferecida por Cristo na cruz, é a maior garantia de uma vida segura e espiritualmente realizada. Nenhuma outra fé, crença ou religião - por mais semelhanças que tenha nos seus ideais ou doutrina com o Cristianismo - é válida para nossa plena realização espiritual.

2. Esperar em Cristo para além desta vida. Esta vida passa, mais cedo ou mais tarde, e com ela todas as ilusões e sonhos. Centrar e concentrar as nossas energias e fé nesta vida passageira, é a pior das misérias humanas que alguém pode experimentar. Porque é o mesmo que depositar os nossos ganhos financeiros num Banco previamente falido, a espera apenas de data para fechar. Perde-se então os ganhos de uma vida, perde-se a esperança de uma vida melhor.

Esperar em Cristo agora e na eternidade, é viver a vida com Deus numa relação de confiança e fidelidade, até ao fim da nossa vida.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

SABER VIVER - Aquele Que Fez As 7 Maravilhas

Louvai (...) àquele que só faz maravilhas. - Salmo 136:4

Elegeu-se recentemente as novas sete maravilhas, com pompa e circunstância. Devo dizer que são, de facto, sete magníficas obras de arte e engenho humano. Felizmente, não são as únicas!

O ser humano é de uma criatividade extraordinária e, ao longo dos tempos, tem feito coisas incrivelmente belas. Tem feito, e continua a fazer. Continua e fazer e continuará a fazer enquanto existir. As suas capacidades são inesgotáveis e incalculáveis. Não podia ser de outra forma. Afinal, foi Deus quem disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança" (génesis 1:26).

Mas o Salmo de hoje, fala-nos de alguém infinitamente superior ao homem. Aliás, incomparávelmente superior. Deus fez! Deus faz! Deus fará!
Mas enquanto o homem faz maravilhas e produz obras de grande beleza e engenho, o mesmo ser humano faz e produz destruição e decadência.
Deus, porém, só faz maravilhas!

Retenhamos esta verdade extraordinária e saibamos apreciar a beleza da criação divina. Mas, acima de tudo, aprendamos a reverenciar e a louvar Àquele que sem comparação possível, só faz maravilhas!

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Saber Viver: O Lugar dos Cansados

Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. - Evangelho Segundo Mateus 11:28

Existem pessoas que associam a necessidade do evangelho ou da fé em Deus às pessoas pobres e oprimidas. Mas é importante perceber que Jesus falou do seu evangelho a pobres e ricos, a pessoas simples e instruídas, a gente de todas as classes sociais.

A certa altura, devido a dureza dos corações e à jactância de algumas pessoas instruídas, como por exemplo os fariseus, Jesus começou a falar por parábolas a fim de que apenas os interessados, os que "têm ouvidos para ouvir", pudessem entender o Seu evangelho.

Portanto, os cansados e oprimidos, são todos os que estão cansados de uma vida sem sentido, sem rumo, sem direcção. São os que estão cansados de uma vida sem expectativas de eternidade. Os oprimidos são, por sua vez, os que se sentem prisioneiros do pecado. São as pessoas que vivem vidas dominadas pelo mal, pela rejeição e desobediência a Deus. São todos os que vivem para satisfazer a vontade da carne ou todo o género de vícios.

Deus deseja dar-lhe o alívio e a satisfação espiritual, a fim de a sua vida seja uma vida cheia de sentido.

domingo, 8 de julho de 2007

SABER VIVER - Escarnecendo Mesmo na Morte.

No Evangelho de Lucas 23:39-43, temos um relato de duas grandes decisões ocorridas na cruz. Dois criminosos - um em cada lado de Jesus - haviam sido crucificados na cruz. Um deles, começou a escarnecer e a blasfemar de Jesus dizendo: "Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também".
O outro repreendeu-lhe dizendo: "Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós na verdade com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos actos merecem; mas este nenhum mal fez".

Este último, com as últimas forças que lhe restavam, virou-se para Jesus e acrescentou: "Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino."
E a resposta de Jesus não tardou. Olhou para ele com compaixão e amor, e sentenciou: "Hoje mesmo estarás comigo no paraíso".

Hoje, ainda encontramos muitas pessoas que vivem e morrem escarnecendo de Jesus. Gente incapaz de sentir a miséria do seu pecado e a necessidade de Deus. Não estão interessados em ouvir o evangelho de Cristo e, muito menos, em reconhecer que são pecadores e precisam da graça e do perdão de Deus.
Mas este episódio da cruz, revela-nos a dimensão do amor de Deus. Jesus ofereceu àquele criminoso arrependido o privilégio de desfrutar a eternidade no paraíso, no último instante da sua vida.

Ao ler este acontecimento bíblico, pense na sua vida e no seu destino. Não seja como aquele criminoso, que rejeitou a última oportunidade da sua vida para estar com Jesus na eternidade. Reconheça que é pecador e que está condenado a morte. Mas lembre-se que Deus o ama, e deseja oferecer-lhe perdão e vida eterna. "Hoje mesmo estarás comigo no paraíso!".

sexta-feira, 6 de julho de 2007

SABER VIVER - A Geração Que Quer Sinais.

E, saindo os fariseus, puseram-se a discutir com ele; e, tentando-o, pediram-lhe um sinal do céu.
Jesus, porém, arrancou do íntimo do seu espírito um gemido, e disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se lhe dará sinal algum. - Evangelho Segundo Marcos 8:11,12

Uma das grandes virtudes que Jesus teve, enquanto homem, era ser paciente. Como alguém dizia, os fariseus eram os que "farejavam" a Jesus. De facto, essa elite de líderes religiosos estava constantemente ao encalço de Jesus, procurando desacreditar o seu ministério e a sua divindade. Mas, com sabedoria e paciência, Jesus conseguia sempre dar-lhe uma resposta adequada.

No texto bíblico de hoje, eles interpelaram a Jesus pedindo um sinal do céu. Não sei se a intensão deles era testar o poder de Jesus, comparando-o com o profeta Elias pedira um sinal do céu a fim de mostrar ao povo de Israel que Baal era um deus falso e que o seu Deus, era o Deus verdadeiro. Assim, os seguidores do deus Baal também rogaram ao seu deus que fizesse um sinal e consumisse com fogo o sacrifío que lhe haviam oferecido. Mas foi em vão. Todavia, o Deus de Elias e de Israel respondeu ao seu pedido, e fogo do céu consumiu o sacrifício feito por Elias (1 Reis 18:20-40).

A resposta de Jesus aos fariseus, mostra-nos que Ele estava profundamente entristecido. Aqueles homens haviam visto imensos milagres e maravilhas feitas por Jesus. Tinham visto os cegos, recuperarem a visão. Os coxos, a voltar a andar. Os endemoninhados, a libertarem-se dos demónios e de espíritos malignos. Os ateus, a converterem-se ao evangelho de Cristo. E pouco antes desse pedido do sinal, tinham presenciado Jesus a multiplicar sete pães e alguns peixinhos para mais de mil homens (sem contar com as crianças e mulheres). Todos comeram, e ainda houve sobras. Apesar de tudo isso, esses fariseus permaneceram incrédulos e hostis ao evangelho pregado por Cristo. Como queriam eles que Jesus lhes desse mais algum sinal do céu?

Se ainda hoje alguém continua a espera de outro sinal do céu, a resposta já está dada. Tudo o que Jesus fez, e toda a revelação do poder e do amor de Deus pelos homens está registada na Bíblia. Quem não crer na Sua Palavra escrita, não crerá nEle ainda que os mortos ressuscitem!

terça-feira, 3 de julho de 2007

SABER VIVER - O Valor do seu Potencial

Jesus usou várias formas para ilustrar as verdades do Reino de Deus, ou seja, do domínio de Deus na terra. Uma das formas preferidas, eram as parábolas.
Hoje, veremos o significado da chamada Parábola dos Talentos (Evangelho Segundo Mateus 25:14-30). Esta parábola fala-nos de um homem que, ausentando-se, confiou uma série de talentos aos seus empregados para que estes os usassem de acordo com as suas capacidades. Devo dizer que essa parábola tem, de facto, um significado espiritual.

Mas é importante também perceber, que o que é espiritual é também humano visto que o ser humano é também espiritual.
O desfecho dessa parábola diz-nos que o homem, entretanto, regressou e pediu contas aos seus empregados. O que recebeu 5, decidiu negociar e devolveu 10 talentos. O que recebeu 2, devolveu 4. Mas o que recebeu 1, guardou-o e devolveu o tal que havia recebido. O veredicto do homem foi implacável em relação ao último empregado. Para o seu patrão, teria sido preferível que o empregado tivesse entregue o talento aos banqueiros para render juros.

Quando penso nessa parábola, surgem-me sempre várias questões: Por que julgar um homem que devolveu o que recebeu, se não lhe foi exigido nenhuma meta? Quais as lições desta ilustração?
A chave da parábola, parece-me que é a palavra capacidade ou potencial. A distribuição dos talentos não foi aleatória, mas foi de acordo com o potencial de cada um. Infelizmente, o último empregado, podendo fazer mais porque tinha potencial para isso, decidiu fazer o necessário.

Há tanta gente como esse empregado. Pessoas com imenso potencial intelectual, físico, criativo, etc., mas que se resignam a fazer o necessário. E da mesma maneira que alguns são penalizados profissionalmente ou então pela própria vida por esse desempenho, Deus igualmente nos pedirá contas pela forma como usamos o potencial que nos cedeu, enquanto existimos neste mundo.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

SABER VIVER - Dai a César o que é de César...

Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar tributo a César, ou não?
Então lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. - Evangelho Segundo Mateus 22:17,21

Jesus foi e continuará a ser uma pessoa surpreendente em tudo o que disse. Quanto melhor se conhece, e melhor se entende as suas palavras e ensino, melhor se percebe a sua inteligência e sabedoria incomparáveis.

A pergunta de hoje, não foi uma pergunta simples e, muito menos, bem intencionada. Os fariseus entenderam-se com os herodianos, com o objectivo de encontrar algo que fosse motivo de acusação contra Jesus perante as autoridades romanas. Desse entendimento, surgiu a idéia dessa ardilosa pergunta acerca do tributo. Mas notem: os fariseus e herodianos eram de pólos diferentes e opostos. Os fariseus, eram uma elite religiosa e legalista. Os herodianos, eram partidários de Herodes e ignoravam a Lei mosaica. Mas este plano maquiavélico, uni-os.

Jesus, porém, conhecendo as suas intensões e motivações, respondeu-lhes separando as àguas: "Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus". Esta resposta, revela grande sabedoria e, ao mesmo tempo, o enorme sentido de cidadania de Jesus. "Dar a César o que é de César", é o mesmo que dizer que é dever de todo o cidadão cumprir os seus deveres de cidadania. Pagar tributo ou imposto, é um dever cívico. E Jesus revela-nos também o seu sentido de dever e de responsabilidade perante a lei e o Estado.

"Dai a César o que é de César, e a Deus o que é Deus"!

domingo, 1 de julho de 2007

SABER VIVER - Uma Pergunta Séria...

Quem diz o povo ser o Filho do Homem?
Mas vós, quem dizeis que Eu sou? - Evangelho Segundo Mateus 16:13,15

Estas foram, talvez, algumas das perguntas mais inquietantes que Jesus fez ao longo da sua vida. Neste capítulo, vemos que Jesus sabia a opinião que os fariseus e saduceus tinham a seu respeito. Rejeitavam-no, e procuravam permanentemente pôr em causa o seu ministério e a sua divindade.

Mas este era o momento crucial da vida de Cristo. Aproximava-se a sua morte. E era chegado o momento de saber que herança havia Ele deixado para povo e para os seus discípulos, com a sua vida e com a sua mensagem.

À primeira pergunta, os seus discípulos responderam afirmando que o povo via-O como sendo o João Baptista, outros como sendo Elias, e havia ainda alguns que O viam como sendo Jeremias ou algum dos profetas.
Não quero imaginar como Jesus se terá sentido. Tinham sido três anos de intenso ministério. Tinha viajado por toda a Palestina, pregando a mensagem do evangelho, fazendo curas e milagres que só Deus podia fazer. Mas havia gente que ainda O desconhecia e confundia-O.

Quanto a segunda questão, esta dirigida aos próprios discípulos, respondeu Pedro de forma satisfatória: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." Este foi, de facto, um grande momento. Foi um momento de revelação divina que muito alegrou o coração de Jesus. Pedro tornou-se assim a grande referência da igreja que Cristo viera inaugurar.

Mas actualizando aquela pergunta, qual é hoje a opinião da nossa sociedade acerca de Jesus? O que pensam as pessoas acerca de Jesus?
Infelizmente, existem inúmeras imagens e construções acerca de Cristo. Para uns, foi um mito, ou foi um grande profeta; para outros um homem santo, um homem bom, uma pessoa simples e cheia de boas obras.

Mas a verdade acerca de Jesus é que foi o Cristo, o Filho do Deus vivo. Jesus veio ao mundo com uma mensagem de inclusão, oferecendo o caminho através do qual todos podemos conhecer Deus e receber o seu amor e salvação. Este é o legado de Jesus para humanidade. Ele é o único caminho para chegarmos a Deus.