terça-feira, 3 de julho de 2007

SABER VIVER - O Valor do seu Potencial

Jesus usou várias formas para ilustrar as verdades do Reino de Deus, ou seja, do domínio de Deus na terra. Uma das formas preferidas, eram as parábolas.
Hoje, veremos o significado da chamada Parábola dos Talentos (Evangelho Segundo Mateus 25:14-30). Esta parábola fala-nos de um homem que, ausentando-se, confiou uma série de talentos aos seus empregados para que estes os usassem de acordo com as suas capacidades. Devo dizer que essa parábola tem, de facto, um significado espiritual.

Mas é importante também perceber, que o que é espiritual é também humano visto que o ser humano é também espiritual.
O desfecho dessa parábola diz-nos que o homem, entretanto, regressou e pediu contas aos seus empregados. O que recebeu 5, decidiu negociar e devolveu 10 talentos. O que recebeu 2, devolveu 4. Mas o que recebeu 1, guardou-o e devolveu o tal que havia recebido. O veredicto do homem foi implacável em relação ao último empregado. Para o seu patrão, teria sido preferível que o empregado tivesse entregue o talento aos banqueiros para render juros.

Quando penso nessa parábola, surgem-me sempre várias questões: Por que julgar um homem que devolveu o que recebeu, se não lhe foi exigido nenhuma meta? Quais as lições desta ilustração?
A chave da parábola, parece-me que é a palavra capacidade ou potencial. A distribuição dos talentos não foi aleatória, mas foi de acordo com o potencial de cada um. Infelizmente, o último empregado, podendo fazer mais porque tinha potencial para isso, decidiu fazer o necessário.

Há tanta gente como esse empregado. Pessoas com imenso potencial intelectual, físico, criativo, etc., mas que se resignam a fazer o necessário. E da mesma maneira que alguns são penalizados profissionalmente ou então pela própria vida por esse desempenho, Deus igualmente nos pedirá contas pela forma como usamos o potencial que nos cedeu, enquanto existimos neste mundo.

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