segunda-feira, 18 de junho de 2007

SABER VIVER - A Jerusalém que mata os profetas

No Evangelho de Lucas 13:31-35, temos um relato dramático acerca da chegada de Jesus a Jerusalém.
Primeiro, foi informado por um grupo de fariseu que o rei Herodes pretendia matá-lo. A razão deste plano de Herodes, estaria provavelmente relacionada com o facto de Jesus gozar de uma popularidade invulgar e que não estaria a ser bem aceite pelas autoridades romanas.
Segundo, ao chegar de facto a Jerusalém, Jesus percebeu a triste realidade de uma cidade religiosa mas que rejeitava completamente a mensagem divina. Em jeito de lamentação, disse: Jerusalém, Jerusalém! Que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos como a galinha ajunta os do seu próprio ninho debaixo das asas, e vós não o quisestes!
Eis que a vossa casa vos ficará deserta. E em verdade vos digo que não mais me vereis até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor.

Ao lermos este texto, podemos ficar com a ilusão de que Jerusalém era uma cidade pior que a nossa cidade ou a nossa sociedade: Jerusalém matava os profetas de Deus, mas as nossas cidades não matam.

Todavia, vivemos em cidades e sociedades completamente indiferentes, senão mesmo, em cidades e sociedades que também rejeitam completamente a Palavra Divina. As pessoas estão distantes de Deus e rejeitam a sua mensagem. O apelo das cidades é para tudo, menos para as verdades espirituais. O homem urbano tem na sua agenda, a busca de satisfação material e realização pessoal. Deus e a Sua Palavra não são interesses, nem prioridades das cidades e sociedades modernas. Dois mil anos depois, Jesus continua a dizer em jeito de lamentação para as nossas cidades e sociedades o mesmo que disse para Jerusalém: "matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados".

Estejamos, pois, disponiveis para Deus aceitando a Sua mensagem como padrão de vida e de realização espiritual. Não matemos os profetas, nem apedrejamos os que pregam a mensagem cristã, rejeitando toda a forma de espiritualidade e de fé considerando que tudo é igual a pretexto de rejeitarmos a importância da vida religiosa.
Tal como Jesus disse de Jerusalém, Deus deseja aninhar-nos debaixo das suas asas, a fim de nos proteger e proporcionar-nos uma vida e existencia plena e feliz.

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