terça-feira, 27 de março de 2007

Sonhos de Um Mundo Melhor - A MISERICÓRDIA

"FELIZES OS BONS E MISERICORDIOSOS, PORQUE A ELES SERÁ MOSTRADA MISERICÓRDIA" (Mateus 5:7)

Caros leitores e amgos,


Num sábado, estando a ensinar na Sinagoga judaica, encontrava-se ali um homem que tinha a mão direita aleijada. Os mestres da Lei e os fariseus vigiavam atentamente para ver se curaria o homem naquele dia, que era um sábado, anciosos por encontrar qualquer acusação contra ele. Jesus conhecia bem os seus pensamentos! E disse ao aleijado: "anda cá e põe-te aqui onde toda a gente te possa ver." Ele assim fez.
Então disse aos fariseus e mestres da Lei: "tenho uma pergunta a fazer-vos: É justo praticar o bem no sábado?"
Não tendo obtido, disse ao homem: "estende a mão". E logo o fez e a mão ficou completamente normal. Os inimigos de Jesus ficaram loucos de fúria e começaram a tramar-lhe a morte. (Lucas 6:6-11)


Misericórdia, é compaixão pelas pessoas que passam necessidade.
Ao proferir este ensino das bem-aventuranças, Jesus não especificou a categoria de pessoas que devem ser merecedoras da misericórdia. Serão as pessoas vítimas de algum tipo de tragédia; ou os famintos e doentes ultrajados pela sociedade; ou ainda aqueles que nos fazem mal, mas que merecem a nossa compaixão e perdão?

1. Não especificando, Jesus dá-nos a oportunidade e liberdade de expressar misericórdia sem distinção, complexos ou critérios. Sendo crentes, alvos da misericórdia de Deus, podem manifestar ao próximo o mesmo sentimento que Deus teve para convosco. Do mesmo modo, aqueles que não tendo uma relação espiritual com Deus, são também alvos da misericórdia de Deus, porque são suas criaturas e recebem os cuidados dio Pai Criador e Sustentador de todas as coisas.

2. Não só devemos ser imparciais na manifestação da misericórdia, como também devemos manifestá-la mesmo ao sábado. Isto é, o sábado era para os judeus o dia dedicado exclusivamente a Deus, e nada mais. Jesus, porém, ao curar o homem aleijado no sábado, quis mostrar que a misericórdia de Deus está para além dos condicionalismos do tempo, das tradições, dos pretextos. Não existe qualquer razão, mesmo que em nome de Deus, para negar actos de compaixão àqueles que deles precisam.

Assim, quanto maior fôr a nossa disponibilidade para expressar misericórdia, maior será a disponibilidade de Deus em tratar-nos com amor e compaixão. Não porque merecemos qualquer favor dEle, mas porque Ele é gracioso em revelar toda a plenitude do seu amor por nós.

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