quarta-feira, 28 de março de 2007

Sonhos de Um Mundo Melhor - A CULPA MORRE DIVORCIADA

Caros leitores,

Certo dia um grupo de fariseus, líderes religiosos, interpelou a Jesus com a seguinte questão: É permitido ao homem divorciar-se de sua esposa?
O que Moisés lhes ordenou? - perguntou Ele.
E eles responderam: Moisés permitiu que o homem desse certidão de divórcio.
Respondeu Jesus: Moisés escreveu esta Lei por causa da dureza dos vossos corações. Mas no princípio da criação Deus os fez homem e mulher. Por esta razão, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe! (Mateus 10: 2-11)

Numa coluna do Jornal da Região de Oeiras, o psicólogo L. Fernandes escrevia que "quando os laços (matrimoniais) se desfazem, existe uma grande probabilidade de as crianças sentirem esta situação de forma traumatizante, e daí emergirem alguns comportamentos e atitudes mais agressivas, como: agressões verbais, exarcebação dos caprichos, brinquedos partidos, discussões por tudo e por nada, abrandamento ou agravamento do rendimento escolar, encoprese, insónias, isolamento...
Se à criança não fôr comunicado atempadamente a situação emocional dos pais e discutido com ela os motivos da separação, ela poderá crescer num ambiente afectivo traumatizante que poderá afectar a qualidade dos seus laços emocionais futuros."

Hoje em dia, quase podemos afirmar que as pessoas casam para se divrociar, tal é o número cada vez crescente de divórcios. As razões prendem-se não com a banalização do casamento em si, mas sim com a crise de valores que afecta a família e toda a sua concepção tradicional.
O princípio de que o casamento é para toda a vida, é algo de estranho à mentalidade contemporânea. Mas se o casamento é uma instituição divina, não pode ser viabilizado com regras e modelos instituidos por padrões humanos como acontece hoje em dia. E muito menos a família deve ser encarada numa perspectiva moderna, como se pretende instituir nas nossas sociedades.

Mas a destruição dos valores da família dita tradicional, não afecta apenas o casamento como contrato ou compromisso civil; mas deixa consequências trágicas a nível dos valores e dos comportamentos das crianças vítimas do fracasso relacional dos próprios pais. Aliás, não nos deveríamos surpreender com a violência, delinquência e falta de educação das crianças para com os seus professores, pessoas idosas e sociedade em geral.
Repensemos nos valores da família, e de uma vez para sempre entendamos que a destruição da família, por modismos ou modernidade, fará de nós próprios e da nossa sociedade as principais vítimas e responsáveis.

Sem comentários: