terça-feira, 29 de maio de 2007

SABER VIVER - Palavras de Malaquias

Enfadais ao Senhor com as vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto que pensais: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e desses é que ele se agrada; ou: Onde está o Deus do juízo?
Chegar-me-ei a vós outros para juízo; serei testemunha veloz contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente, contra os que defraudam o salário do jornaleiro e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do estrangeiro, e não me temem (...) - Malaquias 2:17 e 3:5)

É comum ouvirmos pessoas que se queixam de Deus. Não entendem como pode um Deus intrinsecamente bom permitir que ocorram determinadas injustiças sem, aparente, nada fazer contra elas.

Neste trecho de hoje, vemos como Deus se entristece com essas falsas acusações. Sabemos que há gente que faz mal e não sofre de imediato a penalização justa. Mas o problema não pode ser imputado a Deus, pela simples razão de que o seu juízo e critério de justiça e condenação, não seguem os padrões humanos.

Por outro lado, a ocorrência de injustiças e maldade entre os homens, não pode ser vista como sendo resultado da ausência ou de falta de interferência divina. Deus não criou homens-robot, ou seres telecomandados ou teleguiados. Se assim fosse, seguramente que não teríamos vontade própria, e seríamos como os outros animais irracionais.

Mas a inegável realidade, é que nada passará sem que a justiça divina seja concretizada: os feiticeiros, os adúlteros, os que juram falsamente, os que exploram os seus empregados e os que não têm qualquer consideração para com Deus, terão a mão pesada divina no momento e de forma como só Ele age.

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