segunda-feira, 28 de maio de 2007

SABER VIVER - Palavras de Deus

Então fez o Senhor Deus nascer uma planta, que subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça, a fim de o livrar do seu desconforto. Jonas, pois, se alegrou em extremo, por causa da planta.
Mas Deus no dia seguinte, ao subir da alva, enviou um verme, o qual feriu a planta, e esta se secou.
Então perguntou Deus a Jonas: É razoável essa tua ira por causa da planta? (...)
Tens compaixão da planta que te não custou trabalho, a qual não fizeste crescer; que numa noite nasceu e numa noite pereceu (...). - Livro de Jonas 4:6,7,9,10

Permitam-me partilhar convosco duas idéias que esta história me suscitou:

1. Esta história surge na sequência do perdão de Deus às pessoas de uma terra chamada Nínive, que pela sua maldade mereciam ser destruídos por Deus. Jonas, tinha recebido o mandato divino para lhes anunciar o veredicto de Deus e a necessidade de se arrependerem do seu comportamento. Jonas, assim o fez, o povo se arrependeu, Deus perdoo-lhes e o Seu veredicto foi anulado.
Mas este volte-face de Deus deixou Jonas completamente revoltado e angustiado. Como podia Deus dar perdão a um povo que não merecia o Seu amor?

De facto, encontramos muitas pessoas como Jonas. Pessoas egoístas, invejosas, ciumentas, hipócritas, falsas...cheias de maldade. Pessoas que não toleram que a vingança e o mal para os outros seja substituída pelo perdão, justiça e amor.

2. É verdade, que as pessoas foram feitas para serem amadas e as coisas para serem usadas. Mas por que amamos as coisas e usamos as pessoas?
Deus precisou de usar um verme para matar esse sentimento perverso de Jonas. Quando ele se alegrava com a planta que Deus lhe havia concedido, um verme secou-a num instante. Jonas que amava mais as coisas que as pessoas, ficou tão revoltado e deprimido que preferia morrer.

Infelizmente, são assim muitas pessoas. Mas Deus revela-nos que o Seu perdão, amor e justiça não se medem por critérios humanos. Por isso, podemos acreditar plenamente nEle. Basta confiar, dedicar a nossa vida e suplicar-lhe perdão pelas nossas falhas e fragilidades.

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