Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças (...) Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes." - Evangelho Segundo Marcos 12:30,31
Jesus, quando iniciou a sua missão neste mundo pronunciou o seu grande objectivo: proclamar e operar libertação aos oprimidos e cativos. Essa libertação era total. Libertação social, daqueles que eram socialmente excluídos do evangelho (prostitutas, deficientes, leprosos, etc); libertação religiosa, daqueles que viviam amarrados às religiões opressoras e desumanas; libertação cultural, entrando em Samaria e falando com mulheres e gentios; libertação espiritual, expulsando demónios e pregando o evangelho da salvação.
Mas ao trazer libertação dessas amarras sociais, religiosas, culturais e espirituais, Jesus quis que o ser humano se tornasse livre para ser aquilo que Deus planeara desde o princípio para que o homem fosse: Que o ser humano se realizasse plenamente.
Portanto, a realização do ser humano passa antes pela libertação das amarras já enunciadas, mas também pela sua realização enquanto homem criado à imagem e semelhança a Deus.
Mas, então, como se realiza o ser humano?
Deus é amor, e criou o homem à sua imagem e semelhança. O ser humano, realiza-se no amor. É no amor que há liberdade que nos realiza enquanto humanos.
No texto bíblico de hoje, Jesus ensinou que a libertação do homem está nesses dois maiores mandamentos: amar a Deus e amar o próximo. O ser humano não pode ser livre, se não amar a Deus e ao outro. Porque a liberdade, ao contrário do que a sociedade pensa, está na não-centralidade em nós próprios (no ego ou egocentrismo), mas na centralidade do nosso amor a Deus e ao outro.
Dizer-se que se é livre sem compromissos, proclamando-se liberdade quando se termina o casamento, os amores, os relacionamentos, é confundir liberdade com a escravidão do egocentrismo. O amor liberta do homem, porque Deus criou-nos para o amor e para nele nos realizarmos plenamente.
"Amarás ao Senhor teu Deus (...) e ao teu próximo como a ti mesmo". Só assim, seremos livres! Só assim, nos realizamos! Só assim, seremos verdadeiramente humanos!
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